Nascida e criada em Portugal. Já morei na Polónia, no Brasil, na República Checa e agora é a Suécia que me acolhe.
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Born and raised Portuguese. I have lived in Poland, Brazil, Czech Republic and now I'm in the beautiful Sweden.
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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Huayna Picchu ou Wayna Picchu


Huayna Picchu em Quechua, a "lingua Inca", significa montanha jovem, enquanto que Machu Picchu significa montanha velha. Huayna Picchu é a montanha alta mesmo ao lado das ruinas da cidade Inca. Porque caminhar durante 4 dias foi pouco (not!), decidimos ainda subir a este pico e contemplar Machu Picchu do topo da montanha. Valeu imenso a pena!



Saímos do hotel às 6h da manhã e às 6h30 estavamos de volta a Machu Picchu. Desta vez a cidade Inca estava envolta em névoa, o que lhe dava um ar muito misterioso. Tivemos uma sorte incrível, porque estivemos duas manhãs em Machu Picchu e foram as duas diferentes: uma sem nuvens e outra com. 


O nosso guia no caminho Inca estava em muito boa forma fisica e apesar de parecer "normal", quando começava a acelerar ninguém o apanhava e além disso nunca o vimos cansado. Depois dessa experiência, quando vimos um guia de cabelo grisalho à nossa espera no hotel para subir a Huayna Picchu não nos deixamos enganar, e pensamos que apesar de não parecer provavelmente estava em tão boa forma fisica como o outro.


Não foi bem assim... Ele reforçou-nos que aquela subida era só para pessoas com alguma condição fisica, porque tinha muitas escadas e era a pique, e deixou-nos ir à frente para marcarmos o ritmo no início. E marcamos... e 10 minutos depois o guia pingava em suor e arfava e nós nada. Em tom de brincadeira, disse ao J. para parar e tirar fotos para que o guia pudesse descansar. O guia não gostou do comentário e a partir daí foi sempre à nossa frente o mais rápido que conseguia, numa espécie de tentativa de nos cansar. Cansamo-nos, claro! Mas para ele nos explicar alguma coisa tínhamos que o deixar descansar por 5 minutos até recuperar a fala. 

 No topo de Huayna Picchu

 O caminho era feito de buracos onde tivemos que gatinhar, escorregas de pedra, escadas íngremes e escorregadias... o máximo!


Talvez ele pense que nós somos competitivos ou coisa assim, mas não. A verdade é que a nossa vontade é correr tudo, andar em cada pedra, aos pulinhos, tirar uma foto aqui e outra ali, espreitar todos os buracos, enquanto que o que ele queria era que fizessemos só o caminho, devagar e sem fazer grandes perguntas. Com essa história toda acabamos por não ver metade das coisas, pois havia várias ruinas no caminho onde ele nem parou nem explicou o que era. Ficamos desiludidos porque nem sequer tínhamos pedido o guia (foi oferta surpresa da agência), e teria sido mais divertido fazer a subida sozinhos.

Ruinas de uma casa funerária Inca. No topo da montanha, mais perto da natureza mãe e dos céus, só os Incas mais importantes eram aqui colocados depois de morrerem.

 Partes do caminho foram escavados na pedra pelos Incas. 


Ainda assim foi fantástico e a paisagem lá de cima é única! No final passeamos mais uma vez pelas ruinas de Machu Picchu, onde tiramos muitas mais fotos, porque simplesmente é impossivel não o fazer.




















Depois da minha experiência tenho só um conselho: visitem o Peru, vão a Machu Picchu, façam o Caminho Inca!!!

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