Nascida e criada em Portugal. Já morei na Polónia, no Brasil, na República Checa e agora é a Suécia que me acolhe.
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Born and raised Portuguese. I have lived in Poland, Brazil, Czech Republic and now I'm in the beautiful Sweden.
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Cataratas del Iguazu, Itaipu e compras

Depois de visitar o lado Brasileiro, visitamos também o lado argentino. Pessoalmente gostei mais do último, porque o parque é mais organizado, é maior, tem vários percursos diferentes e vêem-se as cataratas de cima com toda aquela fúria aquática muito impressionante!


O buraco gigante aproxima-se... 

 Gostei das pontes gigantes sobre a água, que nos levam às cataratas, onde se podiam ver peixes, aves, entre outros animais.




 Alguns caminhos cruzavam parte da floresta onde outros animais podiam aparecer. 



Na época seca, mais ou menos de Maio a Novembro, o nível e a furia das águas diminuem, podem fazer-se passeios de barco de modo a chegar o mais perto possível do fundo das cataratas. Eu não tive esta experiência, porque apesar do dia ensolarado estava um frio de rachar, mas consta que quem vai nesses passeios volta como se tivesse ido à máquina de lavar... a pingar!


Além disso, os vários percursos pedestres levam-nos a várias quedas de água, onde também se consegue chegar bem perto (também dá para ficar a pingar). As fotos de perto não ficam grande coisa, por causa dos pingos todos, a não ser que se tenha uma capa protectora para a máquina fotográfica. 



Para quem adora água, conhecer as cataratas do Iguaçu é algo incrível e único. Além das enormes quedas de água, há riachos, rios, águas calmas, pequenas cachoeiras e muitos muitos arco-iris. O grande problema de conhecer este lugar mágico, é que depois de ver estas cataratas, jamais se conseguirão apreciar outras quedas de água, pois serão sempre mais pequenas e menos impressionantes. 

Ah e já agora, vou deixar um conselho de amiga... por favor não façam como o J. que tirou mais de 1000 fotos em 2 dias! 






No último dia da nossa estadia em Foz do Iguaçu, decidimos visitar uma das maiores centrais hidroeléctricas do mundo, Itaipu. A barragem estava fechada, o que depois de 2 dias a ver cataratas não fez grande diferença. Itaipu é também considerada uma das 7 maravilhas da engenharia do mundo, e estar ao pé desta construção gigantesca faz-nos sentir realmente muito pequenos. 


O lado mais baixo da barragem, com os seus pilares gigantescos.

Do "outro" lado da barragem.

 Grafitis à porta de Itaipu

Em nenhum dos posts falei muito da cidade de Foz do Iguaçu, no Brasil, onde ficamos hospedados, porque a cidade em si não tem quase nada. O centro é pequeno e velho (o que para mim é diferente de antigo!), e em volta só existem hotéis e restaurantes. Há algumas excursões gratuitas que se podem fazer à noite, para um Free Shop na Argentina ou para um shopping e um casino no Paraguai. Fizemos as duas.

A primeira foi uma loucura. A publicidade dizia que era o maior Free Shop de sempre e todas as pessoas que vimos voltar desta excursão vinham carregadas de sacos. Quando lá chegamos foi a maior desilusão. Era apenas uma loja grande, mas mais pequena que um hipermercado, completamente apinhada de gente! Os preços eram ligeiramente mais baixos que no Brasil e definitivamente mais altos que em muitos países da Europa, nada que justificasse a febre das compras. Nós compramos 3 kitkats...

 Foto num dia vazio (daqui)


A visita ao Paraguai correu melhor. A primeira paragem foi num shopping center pequeno. Não tinha muitas lojas abertas, mas tinha uma da nike e outra da adidas com bons preços. Depois disso fomos a um casino em Cidade del Leste, onde cada um recebeu um vale de 5 dólares para gastar. Joguei em várias slots e a certa altura já tinha quase 7 dólares (uhhh, muito bem!), mas no final acabei por perder tudo... 

Foi uma viagem bastante interessante que deveríamos ter feito fora do periodo de férias dos brasileiros, porque estava tudo bem mais cheio que o esperado. A viagem teria sido melhor se fosse mais fácil chegar às cataratas. As duas únicas opções eram pagar a uma agência de turismo pelo transporte e ficar dependente dos horários impostos, ou pagar mais caro e ir de taxi. Claro que também se pode alugar um carro, mas para nós essa não era uma opção viável.

Depois de Foz do Iguaçu, voamos até ao litoral brasileiro e fomos finalmente conhecer a sério (depois explico) a cidade maravilhosa!

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